A través del análisis del concepto de duración a lo largo de la filosofía de Henri Bergson, se propone una particular filosofía del tiempo como modelo de temporalidad intensiva, vivida, heterogénea y antitética de toda explicación mecanicista, en aras de situar dicha filosofía del tiempo en una necesaria interlocución con el planteamiento teórico acerca del tiempo desde un punto de vista fenomenológico. Para ello, nos serviremos de nociones claves del pensamiento de Henri Bergson, como son: memoria intuición o vida, en (...) su necesaria interrelación con el fenómeno de la duración, que dará cuenta de la coherencia interna del pensamiento bergsoniano y permitirá esclarecer mejor el carácter intensivo de la temporalidad. (shrink)

We propose the mereological theory of odors, according to which odors are proper parts of concrete objects. We distinguish between object solid core and gaseous periphery; the odor is the periphery and plays a role in olfactory perception similar to the role played by surfaces in visual and tactile perception. Some epistemological and metaphysical consequences of the theory are explored, in particular the fact that objects are larger than they visually appear, and that smell turns out to be more accurate (...) than both vision and touch. In the context of dealing with infectious diseases transmitted by airborne particles, a reconceptualization of odors could be leveraged for inducing better mental representations and protective measures. (shrink)

This paper proposes a methodological strategy to investigate the question of the individuation of the senses both from a commonsensical and a scientific point of view. We start by discussing some traditional and recent criteria for distinguishing the senses and argue that none of them taken in isolation seems to be able to handle both points of views. We then pay close attention to the faculty of hearing which offers promising examples of the strategy we pursue of combining commonsense and (...) science. In particular, we argue in favour of a distinction between two kinds of modes of presentation associated with sound perception: a mechanical mode of presentation that makes sounds perceptible by other modalities than audition such as touch and a tonal mode of presentation that makes people conceive of sounds as the proper objects of auditory perception. (shrink)

In this paper we present the main results of a pilot study undertaken in the Autonomous Region of Valencia, Spain, on the implementation of ethics and Corporate Social Responsibility in small shops. The study’s basic hypothesis is that CSR can become one of the distinctive features of small shops as well as an important value in terms of differentiation from their main competitors, namely, big chains and department stores. The study results confirm the original hypothesis. It shows that the specific (...) features of small shops can be regarded as sources of potential for making CSR a distinctive feature of small or traditional shops. We could also come to view CSR as a basic value for forging a common shop identity, which they currently lack. (shrink)

Resumo: Quando se escreve um texto de caráter ensaístico e abordando um tema genérico, portanto fora dos parâmetros da especialização acadêmica, vários riscos podem ser facilmente apontados: a banalidade, o ecletismo, a confusão temática. O leitor pode se deparar, então, com mistura indigesta, inservível ou, mesmo, intragável. Não há como evitar tais riscos, embora, creio, devamos corrê-los como forma de resistir à tendência da excessiva fragmentação disciplinar e à dispersão dos saberes. Certamente os autores que apostam na audácia do texto (...) genérico nem sempre possuem o talento requerido à forma do ensaio. Não obstante, a carência do talento não justifica a obscuridade em relação às ideias que se pretende apresentar. Para minimizar as possíveis dificuldades o meu texto divide-se em três partes: um esclarecimento teórico, um pequeno esboço de rememoração histórica com o objetivo de circunscrever a noção de “humanismo moderno” e a tentativa de explicitar em que consistiria o seu “sentido trágico”. Espera-se, assim, oferecer alguma elucidação da temática deste texto o qual retoma algumas ideias anteriormente propostas e já publicadas. Palavras-chave: Humanismo. Modernidade. Trágico. Antropologia. Metafísica. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo apontar a metafísica da época das imagens de mundo em Heidegger, sua consumação no mundo tecnológico e sua possível superação através da experiência do pensamento afinado na serenidade enquanto relação do homem com a Região do ser. Observar-se que a época das imagens de mundo se fundamenta na noção de sujeito, que é a ascensão moderna do homem ao posto de subjectum da realidade. Enquanto subjectum, o homem representa o mundo como objeto passível de (...) análise, pesquisa, cálculo e exploração. Além disso, vê-se como essa concepção de mundo se consuma na época dominada pela tecnologia, mais precisamente pela essência da técnica. Nesta época, o homem, enquanto subjectum, tem disponibilizado tão demasiadamente o mundo como objeto, que ele, como parte do mundo, tem sido também objetificado. Assim, o homem é dominado pela essência técnica, onde sua essência corre um grande perigo, que é o de perder de vista outras formas de compreender o mundo e o ser que não seja Gestell. Por isso, é preciso haver uma resistência ao mundo tecnológico, e esta não pode se dar à maneira humanista, já que o homem está inserido em um destino que não responde mais à sua vontade. A resistência contra a essência da técnica deve advir da experiência do pensamento, a partir da meditação da verdade do ser, que se revela na sua Região, com a qual o homem somente se relaciona genuinamente na serenidade. Na serenidade, o homem enfim poderá visualizar os objetos tecnológicos sem ser dominado por eles, deixando-os repousarem em si mesmos, em virtude do essencial que se abre ao pensamento. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo apontar a metafísica da época das imagens de mundo em Heidegger, sua consumação no mundo tecnológico e sua possível superação através da experiência do pensamento afinado na serenidade enquanto relação do homem com a Região do ser. Observar-se que a época das imagens de mundo se fundamenta na noção de sujeito, que é a ascensão moderna do homem ao posto de subjectum da realidade. Enquanto subjectum, o homem representa o mundo como objeto passível de (...) análise, pesquisa, cálculo e exploração. Além disso, vê-se como essa concepção de mundo se consuma na época dominada pela tecnologia, mais precisamente pela essência da técnica. Nesta época, o homem, enquanto subjectum, tem disponibilizado tão demasiadamente o mundo como objeto, que ele, como parte do mundo, tem sido também objetificado. Assim, o homem é dominado pela essência técnica, onde sua essência corre um grande perigo, que é o de perder de vista outras formas de compreender o mundo e o serque não seja Gestell. Por isso, é preciso haver uma resistência ao mundo tecnológico, e esta não pode se dar à maneira humanista, já que o homem está inserido em um destino que não responde mais à sua vontade. A resistência contra a essência da técnica deve advir da experiência do pensamento, a partir da meditação da verdade do ser, que se revela na sua Região, com a qual o homem somente se relaciona genuinamente na serenidade. Na serenidade, o homem enfim poderá visualizar os objetos tecnológicos sem ser dominado por eles, deixando-os repousarem em si mesmos, em virtude do essencial que se abre ao pensamento. (shrink)

Este texto procura analisar uma passagem do terceiro livro de A República de Platão, que trata dos tipos de poesia e de elocução. Observa-se certa variação de emprego do vocabulário associado à ideia de imitação que parece conduzir a algumas dificuldades de entendimento do sentido e dos objetivos da doutrina. A seguir, a análise tenta propor uma forma de explicar e solucionar o que parece ser uma espécie de flutuação semântica desse vocabulário, com base em teses já estabelecidas anteriormente no (...) diálogo. (shrink)

A vision based taxonomy of early shadow depictions.

The book compares Kant's and Hamilton's political thought. It highlights their complementarity in the development of federalism as a political theory. Contributions focus on issues such as sovereignty, the relationship between democracy and peace and viceversa, the democratic peace and the federalist peace, and the federal institutional model.

This article tries to point out a source of potential conflict in Charles Taylor’s theoretical perspective. There is an unsolved tension between the historical reconstruction of the genealogy of the modern identity and the theoretical claim that our moral reactions are the basis of an objective assessment of practices. My intention is to analyse this tension at three different levels of discourse: first, Taylor’s position as a liberal non-atomist thinker hinges upon his idea that our moral identity depends on our (...) free determination of our relation to good, which can be pursued only within the experience of a community. Second, this Hegelian trait of his perspective is also present in his meta-ethical theory, in which our moral reactions are said to be both instinctive and culturally mediate. In this case, it is not clear how an individual or a group can transcend this limited perspective, if any appeal to reason is inextricably tied to historical delimitations. Third, the principle that any culture in itself is to be considered equally valuable appears to be disputable in front of the objection that some cultures do violate what seem to be fundamental rights and therefore do not deserve equal consideration and are not to be preserved. (shrink)

A partir da denúncia da contraditória presença de pressupostos morais dogmáticos na formulação dos princípios norteadores da atividade científica, Nietzsche concebe uma outra noção de cientificidade, compatível com a opção hegemônica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parâmetros Nietzsche, no período intermediário de sua produção filosófica, empreende sua interpretação da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.

The so-called "virtual world" is often described with the help of metaphors derived from ordinary discourse on perception and action. This should not be surprising, since virtual objects were partly conceived on the basis of these metaphors. Yet, it is not a given that these metaphors are appropriate; one might need to begin using different concepts and eventually to invent new ones, more appropriate to the phenomena they describe. It might even happen, as I shall show, that these new concepts (...) will themselves be used in situations described by the discourses on perception, action and social behaviour in a way that so far seems perfectly natural, but that, in turn, might reveal itself to be entirely inadequate. One could use these new metaphors, born as they are of new practices and new usages, for the reinterpretation of the non virtual world. The subject of this piece is the metaphysics of the book. I shall look at the way in which the Web frees it from our inadequate conception of it. This emancipation, strangely, seems to involve an economic liberation. (shrink)

The first Italian edition (Vita e Pensiero, Milan 1996) has been thoroughly revised, corrected and updated, and is complemented by an index of the most ...

This biography of Macchiavelli is widely regarded as Ridolfi’s masterpiece and is based on much material drawn from private and public archives. It presents a fresh interpretation of Macchiavelli’s career and writings and here, for example the dating of the composition of such famous works as the Prince and the Mandragola is established for the first time. This English translation, when originally published in 1963 included numerous correction and additions which brought it up to date with the most recent studies (...) on Macchiavelli and his works. (shrink)